Eu estudo no ICG com Luiz Sérgio Lamego


Nosso aluno Luiz Sérgio Lamego, de 58 anos, conta um pouco da sua história inusitada com o alemão. Ele é professor de físico-química na UFF e reforça que não existe idade para aprender um novo idioma. Confira!

“Minha experiência com a língua alemã se iniciou através de um engano. Comprei um livro que acreditava ser em inglês, mas era em alemão (a capa era em inglês, o “recheio”, em alemão). O que fazer? Aprender alemão!

Conheci o ICG no início de 2007, me matriculando no então G1. Sob a batuta da professora Fernanda, comecei uma caminhada que vem até os dias de hoje. Em aulas regulares (fiz até o C 2.1), aulas de reforço, aulas de conversação, intensivos de férias, aulas para viagem, sempre encontrei pessoas dispostas a passar o conhecimento sobre a língua alemã e, por mais cabeça-dura que eu fosse, sempre encontravam uma forma de me ajudar.

Desde então não vejo a minha vida sem a influência do estudo de alemão, como o curso de Filosofia e Cultura, ou o reforço para viagens, por exemplo, além do contato com as pessoas que compõem o ICG, a equipe da secretaria e os professores.

Olhando para trás, bendigo meu engano quando comprei um livro escrito em uma língua que não conseguia ler. Um novo mundo se abriu, onde aprendi a apreciar a sonoridade da língua e seus detalhes. Tive acesso a toda uma nova cultura, me libertando do clichê da salsicha com salada de batatas. Só me arrependo dessa jornada não ter começado antes. Mas tudo tem seu tempo na vida. Uma das exceções é aprender. Afinal, aprendemos um pouco de tudo a cada dia. E esse aprendizado ficou mais saboroso com o tempo.

Aconselho a todos, em qualquer idade, mas principalmente perto da minha idade, dos sessenta e já com netos, a começarem uma caminhada como a minha, a estudar a língua alemã. Sou de opinião que a recompensa é certa e prazerosa. Com experiências como as que descrevi, penso em não me separar da minha rotina de estudos da língua alemã tão cedo. E espero influenciar meus netos a que trilhem uma jornada como a minha, sem a necessidade do engano.”